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Falando numa conferência internacional, o Presidente Ruto enfatizou a necessidade de eliminar as restrições de vistos entre as nações africanas, afirmando que tais restrições são contraproducentes.
A União Africana (UA) há muito que persegue o objectivo de facilitar as viagens sem visto dentro do continente. Embora tenham existido acordos regionais e acordos bilaterais, o progresso no sentido de viagens completamente irrestritas tem sido lento.
Em 2022, apenas as Seicheles, a Gâmbia e o Benim permitiam a entrada a todos os cidadãos africanos sem visto, de acordo com um relatório apoiado pela UA.
No entanto, de acordo com o Índice de Abertura de Vistos de África, que mede a acessibilidade dos países africanos a visitantes de outras nações africanas, muitos países têm feito progressos na simplificação dos procedimentos de entrada e na redução das restrições para certas nações. Em 2022, o Quénia ficou em 31º lugar entre 54 estados africanos neste índice.
O Presidente Ruto, falando no Congo-Brazzaville, destacou o impacto adverso das restrições de vistos para as empresas, empresários e viajantes. Ele declarou o compromisso do Quénia em mudar esta situação, afirmando: "Tal como o Quénia, até ao final deste ano, nenhum africano será obrigado a ter um visto para vir ao Quénia." Este anúncio foi recebido com aplausos entusiásticos dos participantes da conferência.
O Presidente Ruto enfatizou a importância de não confinar a juventude africana dentro das fronteiras do seu próprio continente ou da Europa.
O Presidente fez este anúncio durante uma cimeira centrada na conservação das maiores florestas tropicais do mundo.